Polícia Civil prende suspeito da morte do padre Elvis, em Fortaleza

Padre foi morto em assalto na Praia de Iracema, área turística de Fortaleza.

Investigações estão com a Divisão de Homicídios.

Velório do padre Elvis foi na capela da escola que

ele dirigia (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)

A Polícia Civil prendeu na tarde desta quarta-feira (17) um dos suspeitos de ser o autor dos disparos que mataram o padre Elvis Marcelino de Lima na noite de sábado (13) em um assalto, na Praia de Iracema. O caso é investigado pela Divisão de Homicídios. Segundo o órgão, as informações sobre a prisão serão repassadas em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (18).

Nesta quarta-feira, a juíza Rosilene Ferreira Tabosa Facundo, titular da 4ª Vara Criminal de Fortaleza, expediu mandado determinando a prisão temporária de dois suspeitos de terem participado do assassinato do padre Elvis Marcelino de Lima.

O padre reagiu a um assalto no cruzamento entre as ruas José Avelino e Senador Almino, nas proximidades do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, por volta das 23 horas. De acordo com a polícia, ele foi abordado por dois assaltantes quando entrava no carro dele que estava estacionado. Os assaltantes fugiram no carro do padre, que foi encontrado abandonado na manhã no domingo (14), em frente ao prédio do Banco Central, na Avenida Duque de Caxias, no Bairro Centro.

Padre Elvis Marcelino foi sepultado na segunda-feira (15) no Cemitério Parque da Paz, com presença de amigos, familiares, alunos e católicos. O sacerdote também recebeu homenagem de peregrinos estrangeiros que visitam Fortaleza para o Festival Halleluya, com uma missa no dia seguinte a sua morte. Ele era diretor do colégio Piamarta, onde estudam 1.700 jovens.

"É inexplicável, não se justifica, não se entende. Ainda mais que o trabalho que a gente faz aqui [no Piamarta] é justamente o de prevenção dessa violência. Não tenho palavras. A gente está com a cabeça desnorteada, com uma tristeza e um sentimento de impotência. Não existem palavras certas para explicar o sentimento”, desabafa o conselheiro do Piamarta, Ângelo Faustino.

G1